quinta-feira, 28 de julho de 2011

Informes de Julho



Festas Juninas


É tempo de fogueira, balões, sanfona animada, forrós, quadrilhas, bandeirolas coloridas e comidas gostosas. Tempo de usar vestido florido, camisa xadrez, botas. Ah! Não pode esquecer o chapéu de palha.
Tempo de fazer e de pagar promessas para Santo Antônio, São João e São Pedro. Pedir a eles proteção para uma boa colheita, para a terra continuar fértil e vigorosa.
São eles, os santos de junho, segundo a crença popular, que arrumam casamento bom, fazem adivinhações do futuro e possuem a chave da felicidade.
O Cheiro bom de milho verde cozido, mandioca e batata assada, amendoim torrado, cuscuz, canjica, pamonha, pé-de-moleque, melado de cana, bolo, quentão, misturado com muita animação, faz o povo dançar as quadrilhas ao redor da fogueira e ao som das sanfonas.
Algumas brincadeiras são especiais: cadeia, tiro ao alvo, pescaria, barraca com argolinhas, pau-de-sebo, correio-elegante.
Animação mesmo é quando começa a quadrilha. Essa é uma festa típica da região sudeste. Acontece principalmente em Minas Gerais e São Paulo. Mas é lá no Nordeste que se realizam as grandiosas festas juninas do Brasil. E do mundo! Campina Grande, na Paraíba e Caruaru, em Pernambuco vivem disputando para ver qual tem o maior São João da Terra. Violeiros, repentistas, emboladores e poetas se apresentam para alegrar ainda mais a festa. Em muitos lugares do Nordeste também é tempo de sair para as ruas e dançar o Bumba-Meu-Boi. Acredita-se que as festas de junho são na verdade, dos namorados, dos agricultores, doas amigos e das pessoas apaixonadas que viveram um dia no campo e gostam de guardar na lembrança a ingênua alegria de brincar de estar na roça.
Sávia Dumont. O Brasil em festa.São Paulo,Companhia das Letrinhas, 2000p.15/ 16

Diversão sim, balão não!
Durante muito tempo, soltar balão era uma forma de comemorar as festas juninas.
Dizia-se que eles levavam pedidos para São João atender. O problema é que estes balões sobem devido ao ar que é mantido quente através do fogo. Resultado: inúmeros incêndios são causados por balões que caem. O perigo é tanto que eles se tornaram fora-da-lei. Soltar balões é proibido pelo Código Florestal Brasileiro e pela Lei das Contravenções Penais.
Fogos, rojões e companhia costumam fazer parte das festas. Só que também são perigosos. Eles contêm pólvora, que pode provocar acidentes graves. Aliás, não é pequeno o número de pessoas que, todos os anos, se ferem devido a acidentes com fogos de artifício.
E é bom lembrar: acender fogueiras sempre envolve riscos e só deve ser feito por adultos.
Mas não se preocupe. Existem muitas maneiras de se divertir sem correr riscos. Brincadeira é o que não falta nas festas juninas.
(Revista Dr. Rec e Companhia. São Paulo, Paulus, jun.1996. ano1 n.4)


História das Festas Juninas e Dobradura do balão

História

Você sabe por que as festas juninas receberam esse nome? Todo mundo conhece a história de que elas são chamadas de juninas por acontecerem no mês de junho. Mas o que pouca gente sabe é que, antigamente, na Europa, a comemoração era conhecida como festa joanina em homenagem ao nascimento de São João Batista. Mais tarde, os portugueses incluíram São Pedro e Santo Antônio nas festanças e também outros elementos, como as grandes fogueiras, que serviam para afastar as pragas agrícolas e trazer boas colheitas, os fogos de artifício e as bombinhas, que espantavam o mau-olhado, e os balões coloridos, que levavam pedidos aos santos.
As festas de junho são comemoradas em três datas principais:
*13 de junho - festa de Santo Antônio;
*24 de junho - festa de São João;
*29 de junho - festa de São Pedro.
É claro que, como os brasileiros adoram festas, qualquer dia do mês de junho é dia de comemorar e, do norte ao sul do país, as barraquinhas de guloseimas vão surgindo, a música toca alto e a dança vai até o sol raiar! E viva São João!!!
Balão de origami
balaodeorigami
Fonte: Site do Menino Maluquinho www.omeninomaluquinho.educacional.com.br/

 

 

FESTA JUNINA


Você sabe a origem da festa junina?

As Festas Juninas são celebradas ao longo do mês de junho. Sua origem foram as festas pagãs, com fogueiras e queimas de fogos para afugentar os maus espíritos. Elas começaram nos campos e plantações originando os trajes típicos de caipiras e sinhazinhas, com casamento de roça, discurso do padrinho, as capelinhas decoradas etc.Com o passar do tempo, as festividades foram tomando um cunho religioso.
Pela tradição, a festa junina consiste em celebrar os bons resultados da colheita e também, pedir que o próximo plantio traga bons frutos. São João é o santo protetor das colheitas e se faz comemorar com seus seguidores: Santo Antonio e São Pedro (assim, 24, 13, 29 de junho).Esta festividade demonstra devoção e homenagem dos devotos. As festas juninas estão enraizadas de arte popular com suas influências próprias das regiões, cheias de pureza, ingenuidade, poesia e inspiração.


FOGUEIRA

A fogueira na festa junina representa chama de vida e boas novas. Elas são utilizadas para esquentar as comidas típicas, como canjica, curau e até mesmo o quentão, bebida própria para aquecer em dias de frio, temperada com gengibre. A fogueira, fica em envidência na festa e é rodeada por lanternas e bandeirinhas formando o típico ambiente de arraial.

BRINCADEIRAS

Corrida de sapatos
Os sapatos dos participantes da atividade são misturados e colocados a uma certa distância da linha de partida. Após o sinal, os jogadores devem ir pulando com o pé esquerdo até o local onde estão os sapatos estão, calçar e voltar ao ponto de partida. Os participantes que calçarem os sapatos errados ou trocados serão desclassificados.
O jogo também pode ser realizado em equipes. A equipe que terminar de calçar os sapatos e voltar ao ponto de partida primeiro, vence o jogo.

Corrida do ovo
É estabelecido um ponto de partida e de chegada. Os participantes devem estar posicionados no ponto de partida. Eles receberão uma colher com um ovo. A colher é colocada na boca. Vence o participante que chegar ao final primeiro sem derrubar o ovo da colher.

MÚSICA
A musica é tocada ao longo da festividade sob o ritmo acentuado de forró. A banda é um item imprescindível, funciona como animadora. A banda esta composta de vários instrumentos como: tambores, bongós, pauzinhos, guisos, reco-reco, berimbau, cackeckê, triângulos, etc.

CAPELINHA DE MELÃO
João de Barros e Adalberto Ribeiro

Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa,
é de manjericão.
São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai,
acordai, João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.

PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago

Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.

BALÃOZINHO 

Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe,
vou pra casa dos meus pais.

Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto,
e daí você não sai.

Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas,
o que pode acontecer.
Já estou arrependido.

Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho,
amarrado num cordão.

SONHO DE PAPEL
Carlos Braga e Alberto Ribeiro

O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.

Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.
Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar.

PULA A FOGUEIRA
João B. Filho

Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.

Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.
Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medo
a soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.

CAI, CAI, BALÃO

Cai, cai, balão.
Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.

DANÇA
Existem diversas danças, mas a mais conhecida é a quadrilha.
A quadrilha é uma dança feita para agradecer a boa colheita e homenagear São João, Santo Antônio e São Pedro. Nela, um marcador comanda a dança. Os comandos devem ser seguidos e respeitados.
Esta dança típica chegou ao Brasil durante o período regencial e fez grande sucesso na corte do Rio de Janeiro, caindo depois no gosto popular. A sanfona, a vila, o violão e o triângulo são instrumentos muito utilizados para acompanhar a quadrilha.
A dança começa com os casais posicionados frente a frente. Os cavalheiros cumprimentam as damas e em seguida, as damas cumprimentam os cavalheiros. Eles trocam de lado, em seguida o cavalheiro busca a dama e começa o grande passeio pela roça. Esse passeio apresenta diversas interferências ditas pelo marcador, como "olha a chuva, "olha a cobra". Ao final, o casal despede-se.
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Estatuto da criança e do adolescente
A Criança e Adolescente só tem direitos e não obrigações?

*1. "Criança e Adolescente só têm direitos e não obrigações" (?) (art. 6º; art. 16, I; art. 17; art. 18).
Não. Nos termos do art. 6° do ECA, eles têm tanto direitos quanto deveres individuais e coletivos. Até mesmo o direito à liberdade, previsto no art. 16 não é ilimitado. Referido artigo enumera os aspectos compreendidos por esse direito. Nada é ilimitado: nem os direitos, nem os deveres. Ambos são impostos por lei, mas devem ser exercidos dentro dos limites legais.
A participação da comunidade escolar (leia-se pais de alunos) adquire grande importância, na medida em que é o Conselho de Escola que irá elaborar o Regimento Escolar. Os pais (ou responsáveis) têm o direito de conhecer o processo pedagógico da escola, de participar da definição das suas propostas educacionais, mas também têm o dever de acompanhar a freqüência e o aproveitamento dos seus filhos (ou pupilos).
Crianças e Adolescentes têm todos os seus direitos previstos e assegurados no Estatuto. Deve-se respeitá-los, não se esquecendo de que, na escola, esses direitos devem ser exercidos nos limites do Regimento Escolar.

*2. O que fazer, ao tomar conhecimento de abusos praticados contra a criança e o adolescente?
É obrigação do Diretor da Escola tentar resolver o problema com a família, além de comunicar o Conselho Tutelar. Deve proceder da mesma forma, quando se tratar de faltas injustificadas, maus tratos ou qualquer outra anormalidade. 3. Como deve ser vista a censura no ECA?
Deve ser vista como uma questão legal. Ou seja, a censura não é ética, moral, mas legal. Exemplo: uma fita de vídeo classificada com imprópria para menores de 18 anos não poderá ser exibida para os alunos com idade inferior à indicada.

*4. O Estatuto criou a figura Proteção integral à Criança e Adolescente.

*5. Criança = 0 a 12 anos incompletos;
Adolescente = 12 a 18 anos; Excepcionalmente até os 21 anos (por exemplo, quando tratar-se de assegurar direitos dos mesmos).

*6. Os direitos da Criança e Adolescente devem ser assegurados "com absoluta prioridade".
*7. Obrigações da direção:
a) comunicar ao Conselho Tutelar os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos (além de outras providências legais); b) não permitir que a Criança e Adolescente seja exposta a vexame ou constrangimento ("escola não é extensão do lar"); c) comunicar ao Conselho Tutelar os casos de reiteração de faltas injustificadas, evasão escolar (esgotados os recursos escolares), elevados níveis de repetência (depois de tentar resolver o problema com os pais/responsáveis); d) tomar todas as medidas cabíveis quando da ocorrência de atos infracionais: ressarcimento de dano, "queixa" no Distrito Policial, apelo à Polícia, comunicações ao Conselho Tutelar, Juiz e Promotor; e) não divulgar (e não permitir a divulgação) de atos (infracionais) administrativos, policiais e judiciais referentes à Criança e Adolescente; f) facilitar o acesso à escola (e à documentação) aos responsáveis por Criança e Adolescente (principalmente o Ministério Público), desde que no exercício de suas funções, não abdicando, porém, da condição de diretor (art. 201, § 5º, b); g) não permitir a exibição de filme, peça, etc., classificado pelo órgão competente como não recomendado para Crianças e Adolescentes.

*8. São deveres dos pais ou responsáveis:
a) matricular o filho ou pupilo na escola; b) acompanhar sua freqüência; c) acompanhar seu aproveitamento escolar.

*9. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

*10. Direitos da Criança e Adolescente:
a) opinião e expressão; b) brincar, praticar esportes e divertir-se; c) contestar critérios avaliativos e recorrer a instâncias superiores; d) ser respeitado por seus educadores; e) organizar (e participar em) entidades estudantis; f) vaga em escola pública próxima de sua residência; g) sigilo em todos os tipos de processos; h) se autor de ato infracional, não ser conduzido ou transportado indevidamente.



Diferença entre Planos de Aula, Sequências Didáticas e Projetos
Módulo mínimo de planejamento, essa atividade é dada em uma única aula. Pode ser avulsa ou
estar inserida em uma seqüência didática ou em um projeto.
Devem estar claros para o professor: o conteúdo a ser trabalhado, os objetivos de aprendizagem, que recursos serão necessários para desenvolver a aula e como será avaliado o aproveitamento do aluno.
Nessa modalidade, a duração é limitada a algumas semanas de aula. O conteúdo é mais específico que o de um projeto e é explorado em atividades seguidas, que se tornam cada vez mais complexas. Um exemplo de Matemática é a resolução de uma série de problemas que explorem a adição e a subtração, cuja dificuldade aumente a cada aula.

PROJETOS DE ENSINO
Tem duração longa, pode levar até um ano. Envolve a construção de um produto final – um livro, uma exposição, uma campanha, por exemplo – destinado a um público definido, que podem ser outros alunos, os pais, os moradores do bairro etc. Nesse caso, a participação da turma se dá em todas as etapas do planejamento.

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