Crenças, mitos e concepções acerca da cegueira
A realidade hoje vivida por pessoas com deficiência
visual em nossa sociedade não é muito boa pois a acessibilidade é quase
inexistente a essas pessoas, a sociedade teria de ser alterada em muitas
questões, pois infelizmente, muitas vezes o cego é visto como pedinte,
coitadinho, que vive de mãos estendidas e lamentando sua sorte ( e isto na
realidade é estatisticamente
comprovado).
Nos últimos tempos tem aparecido cegos que são locutores,
mergulhadores, jogadores, escritores, que utilizazam computadores e navegam na
internet e lutam para transformar esta visão tão errada que as pessoas possuem
dos cegos.
O dia em que a inclusão for levada mais a sério muitas
coisas seriam diferentes e a acessibilidade seria maior para os portadores de
deficiências, quando isto acontecer não precisaremos mais das palavras
integração e nem inclusão, isso será passado, pois seremos realmente iguais na
diferença.
Segundo a CIF -Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - é considerado cego aquele que, mesmo
possuindo visão sub-normal, necessita de instrução em Braille (sistema de
escrita por pontos em relevo) ou por softwares de leitura de textos, aquele que
lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos.
Achei interessante este blog que visitei e postei aqui um
resumo, vale a pena conferir sobre a vida de seu criador:
Portal
Planeta da Educação
MAQ
- Marco Antonio de Queiroz - "Eu trabalhei em uma grande empresa de
Processamento de Dados do Governo, casei, sou pai, escrevi um livro e já
plantei meu pé de feijão. No entanto, para eu me realizar ainda falta
muito". Precisamos de mais alguma coisa para sobreviver?
Nascido
e criado no Rio de Janeiro, deficiente visual desde os 21 anos, devido à falta
de controle da diabetes, que pode gerar problemas crônicos que, no caso da
perda de visão, chama-se Retinopatia Diabética. Estou cego desde 1978, com 50
anos e 29 anos de cegueira. Sou desenvolvedor de páginas da web desde fevereiro
de 2000, e a primeira página que eu criei foi a Bengala Legal, uma pagina
pessoal, onde o tema principal são os cegos, cegueira, tudo relativo à minha
deficiência. A Bengala Legal foi a segunda página brasileira feita por um cego,
e a terceira em idioma português. A partir daí eu comecei a aprender
acessibilidade web, naquela época mais voltada para a deficiência visual, para
eu poder entrar em meu próprio site.
http://bengalalegal.com/planeta